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O segmento SUV compacto elétrico ganha mais animação com automóveis tão apelativos como o Smart #3, modelo de genética alemã e chinesa. Design, dinâmica, qualidade e versões de até 428 CV para lutar contra um número crescente de rivais que chegam ao mercado, sobretudo da Ásia.

Atualmente existe uma certa confusão na hora de comprar um carro novo. A crescente e ampla oferta de tecnologias, em vez de facilitar as coisas, confunde o tabuleiro de jogo. Na verdade, a oferta elétrica cresce, contudo, podem não ser modelos indicados para todos, pelo preço, utilização e infraestrutura de carregamento.

Mas, sim, há condutores que estão a pensar nisso e ficam satisfeitos com a compra de um carro com estas características. No final de contas, alguns são imbatíveis em termos de economia de utilização, a cidade não lhes coloca barreiras e a autonomia aumenta para viagens com um certo grau de solvência. É neste cenário, e na esfera familiar, que colocamos o novo Smart #3, um carro compacto com um design a pender para o desportivo e uma dinâmica ainda mais eficaz do que a do seu irmão mais novo #1.
Não terá vida fácil porque se move no segmento compacto elétrico de classe alta, onde o esperam rivais de calibre do Audi Q4 e-tron Sportback, BMW iX1 e a sua declinação mais “desportiva” iX2, o consistente Mercedes-Benz EQA ou ainda o refinado Lexus UX300e. E mais, como as sinergias são inevitáveis, modelos como os iminentes Volvo EX30 e Zeekr X partilham com o Smart #3 a plataforma e boa parte da sua tecnologia, primos irmãos e, por fim, verdadeiros inimigos.
Não perde de vista outros modelos ao estilo dos Honda e:Ny1 e Mazda MX-30, sem esquecer o elenco de elétricos generalistas, muito idênticos em qualidade, refinamento, autonomia e até em preço.

SMART #3

O segundo modelo da renovada Smart é idêntico ao #1 (o primeiro), mas o design da traseira é um pouco mais desportivo. A dinâmica melhora substancialmente. Mede 4,40 m de comprimento e exibe uma bagageira de 370 litros, mais 15 litros num compartimento debaixo do capô dianteiro. O interior tem bom aspeto e revela rigor de construção. Tecnicamente a gama diferencia-se entre si pela bateria, quantidade de motores e potência. A bateria pode ser de lítio-ferrofosfato, com uma capacidade bruta de 49 kWh ou de lítio níquel com 66 brutos. Propõe versões de 272 CV e autonomia homologada de 415 a 455 km. No topo da gama posiciona-se a versão Brabus que vê a potência subir até aos 428 CV e conta com tração integral ao acrescentar um motor elétrico no eixo dianteiro (as restantes versões são de tração traseira). O leque de preços varia entre os 42 950 e os 50 450 euros.

Ricardo Carvalho

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