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Se quiser um novo Dodge Charger com um toque italiano, terá de esperar até 2026, altura em que está previsto o lançamento da próxima geração do Giulia.

O CEO da Alfa Romeo, Jean Philippe Imparato, partilhou os detalhes preliminares sobre o futuro da berlina desportiva. Será desenvolvido na mesma plataforma STLA Large do Charger 2024, mas com um design radicalmente diferente.
Falando com a imprensa italiana num evento realizado em Arese, no Museu Alfa Romeo, o responsável máximo da marca italiana diz que o design está definido. Têm estado a trabalhar no estilo do carro nos últimos dois anos e prometem-nos que o resultado será nada menos que excecional: “O que desenhámos é uma bomba, não podíamos finalizar o estilo deste carro sem estarmos absolutamente apaixonados por ele. E agora estamos!”

O novo Giulia será mais uma vez geminado com o Stelvio, com ambos os veículos a serem produzidos na fábrica de Cassino. A Alfa Romeo disse-nos que o SUV será o primeiro a ser colocado à venda em 2025, seguido, cerca de um ano depois, pelo seu homólogo sedan. Perguntámos a Imparato como é que a Stellantis vai separar o novo Giulia do Charger. O diretor da Alfa Romeo disse-nos que a plataforma STLA Large oferece uma grande flexibilidade em termos de comprimento total, distância entre eixos, largura, altura, etc.

Resta saber se o próximo Giulia vai manter a fórmula tradicional de um sedan de três volumes ou se vai adotar uma silhueta fastback, como sugerido anteriormente pelos funcionários da empresa. Se o último cenário for o que a Alfa Romeo tem em mente, a forma poderia ecoar de outros produtos da Stellantis como o Peugeot 4008 e o Citroën C5 X.

Embora tenha havido relatos de que o Giulia e o Stelvio seriam exclusivamente eléctricos, isso não é verdade. A plataforma STLA Large foi concebida para acomodar tanto motores de combustão como unidades de tração elétricas – como demonstrado no novo Dodge Charger. Consequentemente, os dois modelos da Alfa Romeo serão equipados com motores a combustão e eléctricos, bem como com uma combinação de ambos com uma configuração híbrida.

Até 2027, a Alfa Romeo terá versões puramente eléctricas de todos os modelos. O pequeno crossover Milano vai dar o pontapé de saída a 10 de abril, altura em que está prevista a sua estreia mundial. Depois do Giulia e o Stelvio receberem uma configuração de emissões zero nos próximos dois anos, poderá seguir-se um SUV de maiores dimensões na segunda metade da década. Em alternativa, Imparato sugeriu que poderia ser um grande sedan aerodinâmico optimizado, mas a decisão final só será tomada no final deste ano. Qualquer que seja o modelo que receba luz verde, não estará à venda antes de 2028.

Os responsáveis da Alfa também falaram em reavivar a designação Duetto para um automóvel elétrico compacto, potencialmente um coupé e/ou um descapotável: “A Alfa Romeo é a única marca capaz de fabricar um automóvel que custa entre 30 000 euros e 2 milhões de euros. Não se pode fazer apenas um Duetto. Mas se fizermos um segmento C, podemos fazer uma versão Coupé ou Spyder, o que seria ótimo”.

Ricardo Carvalho

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