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Analisámos um relatório automóvel da ADAC, uma espécie de automóvel clube da Alemanha e o maior da Europa, que investigou as principais causas de avarias na estrada.

No seu mais recente relatório de fiabilidade automóvel, a ADAC compilou os dados fornecidos pelos serviços de reboque e de avarias a operar no país, relativos ao ano de 2023, num total de mais de 3,5 milhões ações de desempanagem, amostra particularmente valiosa.

O relatório foca, entre outras coisas, as principais razões pelas quais um veículo avaria na estrada. E principal é a falha da bateria de arranque. E não foi apenas assim no passado ano de 2023, onde representou nada menos do que 44,1% das causas de paragens por avaria na estrada; foi assim durante vários anos. Em 2022, por exemplo, foi responsável por 43,2% das causas de avarias na estrada e, em 2020, no auge do coronavírus, a frequência das avarias da bateria disparou porque os automóveis só eram conduzidos ocasionalmente… ou não o eram de todo.

A explicação é simples: uma bateria sofre menos desgaste durante uma utilização regular do que quando o automóvel está parado durante muito tempo. E essa é uma das principais razões pelas quais as baterias se desgastam. E uma bateria com carga insuficiente ou defeituosa continua a ser, anos mais tarde, a causa número um de avarias na estrada.

A segunda causa de avarias na estrada detetada por este clube automóvel são os problemas de motor ou da eletrónica do motor, da injeção e da ignição, que representaram 22,8% da assistência prestada pela ADAC em 2023.

Em terceiro lugar (apenas 10,5 % das assistências recebidas) surgem as avarias no motor de arranque, no gerador ou na iluminação. Seguem-se as avarias dos pneus (que representam 8,8% do número total de casos de assistência atendidos) e dos sistemas de fecho (7,1%).

 

 

Ricardo Carvalho

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