Carros elétricos: Enquanto a BYD sorri discretamente a caminho do primeiro lugar, a indústria aprende a lição mais dura: revolucionar a mobilidade custa fortunas colossais. Em 2030, dizem os oráculos do setor, só 1 em cada 7 marcas chinesas sobreviverá. Por agora? Apenas quatro provaram que dominam a arte de vender sem dar prejuízo!
Duas são protagonistas inesperados: a Li Auto e o misterioso Series Group completam o pódio da rentabilidade.
A primeira, criada em 2015 por Li Xiang, fundador também da Autohome (maior plataforma automóvel da China), especializou-se nos veículos elétricos com extensor de autonomia (EREV).
O Series Group (também chamado Sokon Group) é um conglomerado pouco conhecido fora da China, mas vital no ecossistema de EVs, nomeadamente através de parceria estratégica com a Huawei.
Fora da China, igual: a Tesla é uma ilha de lucratividade num mar vermelho. Rivian e Polestar ainda engolem prejuízos, mas com infusões regulares de capital. Já a Lucid é caso de estudo: perde 100.000 dólares por veículo, um buraco negro financeiro que só se sustenta porque a Arábia Saudita já injetou 6,4 mil milhões e detém 60% da empresa.
Enquanto isso, outras marcas de carros elétricos lutam para chegar a terra firme:
Zeekr (-8,5%) nada para a superfície com vendas em ascensão;
Xpeng e Leapmotor reduziram perdas em mais de 50% – sinais vitais promissores;
Já a Nio (-30%) parece presa num elevador descendente, apesar do seu brilho mediático.
Fonte: Carscoops
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