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A Mercedes-Benz está a atualizar o Classe G, um SUV de design clássico que está à venda desde 2018 na sua atual geração.

As alterações deste ano não são de grande monta, especialmente no design, mas são suficientes para dar nova vida a um modelo tão icónico. Ocorrem em várias áreas: equipamento, ajudas à condução e gama de motores, principalmente.
O Classe G continua a distinguir-se por uma abordagem mais luxuosa, possibilidades de personalização suoeriores e, a priori, um preço significativamente mais elevado.

Mantém o chassis de travessas e longarinas, bloqueios para os três diferenciais, uma caixa de velocidades de redução, um eixo traseiro rígido com uma barra panhard e um eixo dianteiro de duplo braço. O que mudou foram os amortecedores, que passaram a ser reguláveis eletronicamente em todas as versões (anteriormente opcionais em algumas). A distância ao solo é de 24,1 centímetros e a profundidade máxima de entrada é de 70 cm (mais uma vez sem alterações em relação ao modelo anterior).


A gama de motores é composta por dois motores a gasolina e um motor a gasóleo, como anteriormente, mas todos incluem agora um sistema de hibridização ligeira de 48 V. A versão de menor potência é o G 450 d, que tem um motor diesel de seis cilindros em linha com 367 CV (sobe 36 CV face ao 400d de 2018); o próximo passo é o G 500, que tem um motor a gasolina de seis cilindros em linha com 449 CV (anteriormente o V8 tinha 421 CV); e a versão mais potente e com melhor desempenho é o AMG G 63, que tem o mesmo V8 de 4,0 litros com 585 cv do modelo anterior, mas com o já referido sistema de hibridização ligeira.

Este sistema inclui um motor elétrico que tem três funções principais: ligar o motor de combustão, fornecer até 20 CV e 200 Nm em momentos específicos e recuperar energia durante a desaceleração.
Os três motores estão acoplados a uma caixa automática de nove velocidades (9G TRONIC) com uma caixa de transferência integrada (40% do binário é transferido para as rodas dianteiras e 60% para as traseiras). A caixa de redução pode ser ativada a velocidades até 40 km/h (até 70 km/h para a desativar).

Também no interior as alterações não são de monta: novos são o volante (com superfícies tácteis nos quatro braços, como noutros modelos recentes da Mercedes-Benz; as saídas de ar nas extremidades do tablier (agora com iluminação) e o sistema multimédia, que inclui a mais recente versão do sistema operativo MBUX e uma superfície de comando sensível ao toque entre os dois bancos dianteiros, com um aspeto mais moderno. Além disso, a Mercedes-Benz incluiu algumas funcionalidades que podem ser úteis para a condução fora de estrada: o “OFF Road Cockpit” (tanto o ecrã do sistema multimédia como o painel de instrumentos apresentam dados relevantes para a condução fora de estrada) e o “Capô transparente” (graças ao conjunto de câmaras exteriores, é possível mostrar uma visão “virtual” do que se encontra sob o capô).

Os modos de condução permanecem os mesmos: para além dos habituais modos Comfort, Eco, Sport e Indivudual, presentes noutros modelos da Mercedes-Benz, existem três novos modos todo-o-terreno: Trail, Rock e Sand.

 

Ricardo Carvalho

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