Consumos baixos e um ‘apetite de passarinho’, o novo Toyota Aygo X com nova motorização híbrida é o mais poupado de sempre. Mas tem um problema: chama-se fiscalidade em Portugal!
O novo Toyota Aygo X HEV promete ser uma revolução em eficiência no segmento dos citadinos. Como primeiro veículo da sua categoria a adotar uma motorização híbrida completa, estabelece um novo marco ao ser anunciado como o carro a gasolina com menores emissões de CO2 na Europa. Os números falam por si: consumos homologados na casa dos 3,7 litros aos 100 km e emissões de apenas 85 g/km.
Esta proeza é alcançada graças à adoção do sistema híbrido do Toyota Yaris, que combina um motor a gasolina 1.5 com tecnologia elétrica. O resultado é uma condução mais suave, silenciosa e com melhor resposta, afastando-se da imagem de carro lento associada à geração anterior. Em estrada, é possível circular longos períodos apenas com propulsão elétrica, especialmente em meio urbano.
No entanto, este cenário quase perfeito esbarra numa barreira intransponível em Portugal: o sistema fiscal. Apesar da notória melhoria ambiental, a simples subida da cilindrada de 1.0 para 1.5 litros — necessária para a tecnologia híbrida — provoca um agravamento brutal no Imposto sobre Veículos (ISV). Estima-se que este imposto acrescente quase 2.000 euros ao preço final do Toyota, uma penalização que inverte completamente a lógica do incentivo à ecoeficiência.
Este fator, somado ao custo inerente dos novos componentes híbridos, poderá empurrar o preço de comercialização em Portugal para valores próximos dos 22 mil euros. Num segmento onde cada cêntimo conta…
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