Muitas das versões mais loucas do Pagani Zonda e do Huayra são banhados em fibra de carbono de cores vivas e, por muito que gostemos de carbono, ter carbono exposto num supercarro italiano com um design tão bonito e elegante como o Codalunga poderia não fazer sentido.
Em vez disso, o exemplar que vemos nas imagens é banhado por um deslumbrante tom de azul-petróleo que complementa muito bem as suas linhas.
A contrastar com o acabamento da pintura em azul-petróleo estão os grandes círculos brancos pintados nas portas e os detalhes brancos atrás das rodas dianteiras. Por falar nas rodas, têm acabamento em branco e assentam sobre um conjunto de pinças de travão brancas. O espantoso sistema de escape também tem um acabamento em cerâmica branca a condizer.
O que torna este Codalunga ainda mais especial é o facto de ter sido concebido em colaboração com a Hermes. O Huayra castanho personalizado, propriedade do colecionador americano Manny Khoshbin, foi o primeiro carro criado pela Pagani e pela Hermes, e pensa-se que este é apenas o segundo exemplar.
O interior foi decorado com os melhores materiais da Hermes. Por exemplo, os bancos em pele têm um tom profundo de verde e existem tecidos brancos em peluche na antepara traseira e na consola central.
Não há informações sobre quanto o proprietário deste Codalunga pagou, mas sabemos que o modelo de produção limitada tinha um preço inicial de 7 milhões euros quando foi revelado em meados de 2022. O acabamento personalizado deste carro, bem como o interior Hermes, sem dúvida aumentaram significativamente esse preço.
O motor do Codalunga é o mesmo V12 biturbo de 6,0 litros do Huayra normal, embora agora produza 840 CV. O carro é 360 mm mais comprido do que um Huayra normal e, ainda assim, pesa apenas 1.280 kg.
