A Lamborghini floresceu sob a alçada do Grupo Volkswagen, que assumiu o controlo da marca em 1998. Depois de vender mais de 10.000 automóveis por ano pela primeira vez em 2023, os últimos 12 meses foram ainda mais compensatórios para a marca do touro enraivecido.
As vendas cresceram 6 por cento, para 10 687 veículos. A marca não apresenta os resultados das vendas, mas é seguro dizer que o Urus fez o trabalho pesado.
Na Europa, Médio Oriente e África, as vendas aumentaram 6% para 4.227 veículos. Nas Américas, as vendas da Lamborghini aumentaram 7% para 3.712 veículos. Na região Ásia-Pacífico, as vendas aumentaram 3%, para 2.748 unidades.
O futuro parece risonho, considerando que o Urus está esgotado até 2026, enquanto as novas encomendas para o Revuelto não serão satisfeitas até 2027.
O Temerario não contribuiu para o recorde de 2024 da Lamborghini, uma vez que a produção do seu antecessor ainda não terminou. Os últimos exemplares do Huracan nas versões Sterrato, Evo Spyder, Tecnica, STO e STJ serão entregues ainda este ano.
Assim que o novo modelo chegar à linha de montagem, a Sant’Agata Bolognese só produzirá modelos híbridos plug-in. O Temerario e o Urus são ambos V8 PHEV, enquanto o Revuelto combina um V 12 com uma porta de carregamento.
O Diretor Geral da Lamborghini, Stephan Winkelmann, anunciou recentemente que a expansão planeada da linha foi adiada por um ano. Previsto pelo conceito Lanzador, o quarto modelo chegará em 2029, em vez de 2028.
Embora um sedan de quatro portas, na mesma linha do deslumbrante Estoque, tenha sido considerado, o modelo de produção será um grand tourer de duas portas e quatro lugares com uma generosa distância ao solo. Quando chegar, o Lanzador tornar-se-á o primeiro veículo elétrico da marca.
Numa entrevista ao Motor1 em novembro passado, o responsável máximo da Lamborghini previu que as vendas do Lanzador estariam “mais ou menos ao mesmo nível” que as do Temerário.
Acrescentou ainda que o Urus seria sempre o mais vendido, enquanto o Revuelto seria o mais raro da raça. Winkelmann sugeriu que um hipercarro elétrico não irá acontecer tão cedo, uma vez que “não é algo que esteja a vender até agora”.
