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Citroën descreve como chegou do mítico 2 CV ao AMI elétrico

Ricardo Carvalho by Ricardo Carvalho
24/08/2020
in Atualidade, Destaques
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Citroën descreve como chegou do mítico 2 CV ao AMI elétrico

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A Citroën adapta-se aos tempos e, sendo fiel ao seu lema ‘INSPIRED BY YOU’, busca a sua inspiração nas pessoas e nos seus estilos de vida. Uma abordagem profundamente enraizada na marca já em 1936, aquando do nascimento do projeto 2CV em resposta às necessidades de mobilidade da época, e que continua hoje com o Ami -100% ëlectric, a solução de mobilidade acessível que responde aos desafios do impacto ambiental.

Nos anos 80, o Diretor de Comunicação da Citroën, Jacques Wolgensinger, descreveu o pequeno 2CV da seguinte forma: “sem dúvida, é o cruzamento mágico entre um Pégaso e um passador”, referindo-se ao poder mágico do famoso cavalo alado, capaz chegar a qualquer lugar, independentemente da distância, e à utilidade multifuncional de um passador como ferramenta doméstica simples e fiável, presente em todas as cozinhas e útil em múltiplas situações.

O 2CV permitia uma enorme versatilidade de utilização e foi a solução ideal para variadas situações, fosse nas viagens aventureiras dos jovens dos anos 60 e 70, em lugares distantes e exóticos como a Índia ou a Cordilheira dos Andes, ou em deslocações do dia-a-dia, como levar as crianças à escola ou ir às compras. Divertida e acessível a qualquer um, a modalidade de Pop Cross ajudou também a projetar ainda mais a imagem do 2CV junto do público.

Há uma história interessante por trás do Citroën 2CV, modelo do qual foram fabricadas cinco milhões de unidades, incluindo as versões derivadas, entre 1948 e 1990, incluindo na Fábrica PSA de Mangualde. É uma história de fantasia, pragmatismo e competência: a capacidade de ver além do que existia, de criar e, acima de tudo, reinventar sem ter nada por garantido.

A ideia era perceber o que as pessoas precisavam. Em 1936, a Michelin, à época também acionista da Citroën, lançou uma sondagem sobre as necessidades das pessoas em matéria de automóvel. Nunca antes se tinha feito, em qualquer parte do mundo, uma sondagem tão vasta sobre este tema. O resultado foi que o carro de que as pessoas precisavam, pura e simplesmente, ainda não existia.

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Pierre-Jules Boulanger, contratado pelos irmãos Michelin para administrar a Citroën após o falecimento do fundador, André Citroën, tirou umas curtas férias para regressar à zona rural de Auvergne, onde nasceu, e onde dispunha de tempo e condições para se dedicar à análise dos resultados inesperados desta sondagem. Mas, na verdade, Boulanger nem precisou de pegar nos papéis, estava tudo ali, diante dos seus olhos: porque milhões de pessoas não tinham capacidade financeira para adquirir um automóvel e porque em grande parte da região simplesmente não existiam estradas.

A partir daqui, “Pére Boule” (“Pai Boule”), como Boulanger era conhecido entre os seus colaboradores, pegou num dos seus blocos de apontamentos e escreveu que o carro que deveria entrar em produção teria de preencher os seguintes requisitos: “uma cadeira reclinável sob um guarda-chuva, capaz de transportar dois agricultores, cinquenta quilos de batatas ou um barril de vinho” e que também deveria “ser capaz de transportar uma cesta de ovos pelo campo sem partir nenhum”.

Os estudos para o novo modelo estavam já bastante adiantados quando, poucos anos depois, teve início a Segunda Guerra Mundial. Mesmo assim, o futuro 2CV foi apresentado no Salão Automóvel de Paris de 1948, ocupando um lugar central no stand da Citroën. Era, de facto, um carro “estranho”, diferente de todos os outros, e apesar do seu baixíssimo peso (em torno de 500 kg), tinha robustez suficiente para transportar quatro agricultores mais as suas batatas, vinho e ovos. Graças à sua leveza, os parcos 12 CV de potência do seu motor, conferiam-lhe agilidade e baixos consumos, com um valor médio de pouco mais de três litros de gasolina por cada 100 km.

O seu design, minimalista e funcional, representou a síntese do trabalho de engenharia do Centro de Estudos e do designer Flaminio Bertoni, que deu ao 2CV a aparência que todos conhecemos. Algumas soluções eram mesmo desconcertantes pela sua simplicidade, como os assentos (muito confortáveis) suspensos apenas em cintas elásticas numa estrutura em liga leve de aço, ou as janelas dianteiras, concebidas para permitirem colocar facilmente o braço de fora do veículo para indicar a mudança de direção. Além disso, à época, o Código da Estrada não exigia indicadores de mudança de direção (“piscas”), e mesmo depois de os 2CV os terem adotado, as janelas continuaram a ser divididas ao meio com abertura horizontalmente para cima.

O sucesso foi extraordinário: como Boulanger tinha imaginado, todos viram no 2CV a solução para as suas necessidades de mobilidade. A Citroën não conseguia acompanhar o enorme volume de encomendas vindas de toda a Europa, e foi forçada a estabelecer uma ordem entre os clientes que tinham encomendado o seu 2CV: em primeiro lugar os mais necessitados que não tinham possibilidades financeiras para adquirir outro carro; seguiam-se os médicos e padres das zonas rurais, os padeiros, os professores e assim sucessivamente até chegar aos clientes que viram no “caracol de lata” um veículo apenas para a cidade, talvez como um segundo carro.

Passavam-se cinco anos entre o pedido da encomenda e a entrega do veículo. À sede da Citroën, no nº. 133 Quai de Javel, chegavam diariamente milhares de cartas de pessoas que pediam prioridade porque tinham três filhos para levar à escola todos os dias, ou porque um tio tinha ido trabalhar fora da cidade e precisava de um carro, ou por milhares de outros motivos. Além da prosa normal, houve quem enviasse cartas com partituras musicais a justificar os seus pedidos.

Foram produzidas cinco milhões de unidades, incluindo versões derivadas, muitas dos quais estão, ainda hoje, em circulação. O 2CV foi concebido para durar, ser facilmente reparado, consumir pouco e atender às necessidades específicas dos seus utilizadores.

Foi precisamente com o 2CV que a fábrica do Groupe PSA em Mangualde começou a sua atividade em 1964, e foi das suas linhas que, em 1990, saíram as últimas unidades produzidas, a nível mundial, deste modelo mítico.

Tags: 2CVAMICitröen
Ricardo Carvalho

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