Lançado em 2022 como a resposta audaciosa da Toyota ao dominante Tesla Model Y, o bZ4X, o primeiro SUV elétrico da marca numa plataforma dedicada (e-TNGA), não conquistou de imediato o mercado como se esperava. Três anos após a sua estreia, a marca japonesa submeteu o modelo a um programa abrangente de melhorias, refinando precisamente os pontos que importavam. Será desta?

A aposta é clara: mais potência, mais eficiência, mais autonomia e carregamentos mais rápidos. A base desta transformação reside em duas novas baterias, de 57.7 kWh e 73.1 kWh. A Toyota não só aumentou a densidade energética de ambas, como conseguiu alojar mais células no mesmo espaço, extraindo mais capacidade sem alterar a plataforma. Os motores elétricos foram também otimizados com a introdução de semicondutores de carboneto de silício, contribuindo para uma maior eficiência.

Os resultados falam por si: mais autonomia (até 569 km para a versão de 73.1 kWh); carregamento mais rápido (a velocidade de carregamento DC mantém-se nos 150 kW, abaixo de alguns concorrentes, mas o objetivo de carregar de 10% a 80% em cerca de 28 minutos é agora uma realidade) e mais conveniência (as versões topo de gama (Lounge) recebem um carregador de bordo AC de 22 kW, que corta o tempo de carregamento caseiro para metade.

Estas melhorias técnicas são acompanhadas por um interior significativamente atualizado. O habitáculo abraça a modernidade com um painel de instrumentos digital simplificado e um imponente ecrã central de 14 polegadas, que integra os controlos de climatização, eliminando os botões físicos do modelo anterior.

E, apesar de ser um sucesso de vendas – é o terceiro modelo mais vendido do seu segmento na Europa, com mais de 150.000 unidades –, a Toyota não se acomodou. A garantia da bateria é um testemunho da sua confiança: mantém 70% da capacidade até 1.000.000 de km ou 10 anos.

Em Portugal, o novo bZ4X chega em dezembro, oferecendo três versões bem definidas: