É uma pergunta curiosa mas que sempre se foi fazendo ao longo dos anos, mesmo com a igualdade de género a dizer-nos que os homens e as mulheres têm os mesmos direitos (o que é verdade), têm gostos diferentes, pré-disposições distintas e, claro, até podem gostar de outro tipo de carros.
Agora, um estudo divulgado em vários meios de comunicação internacionais, baseado em dados do comparador alemão Verivox, voltou a colocar o debate em cima da mesa.
De acordo com este estudo, as preferências entre condutores e condutoras. homens e mulheres, mostram um padrão claro: enquanto as mulheres optam por carros pequenos, fáceis de conduzir e pensados para a cidade, os homens tendência para gostar de sedans grandes e de aspeto premium.
O mesmo estudo revela que, quando uma mulher faz um seguro automóvel em seu nome, o mais comum é que se trate de um carro pequeno e de cidade . O caso mais evidente é o do Audi A1, com uma proporção de condutoras 73 % superior à média. Seguem-se o Hyundai i10 (+62%), o Kia Picanto (+61%), o Fiat 500 e o Nissan Micra (+60%).
Por isso, existe realmente um padrão: automóvel citadino, económico em consumo e manutenção, de design apelativo e jovial. Dos 30 modelos mais segurados por mulheres, são quase todos utilitários ou urbanos. Só o Dacia Sandero “estraga” esta linha e surge na 29ª posição.
No caso do sexo masculino, os veículos são de maior dimensão e de foco mais premium. O Audi A6, o Mercedes Classe E ou o BMW Série 5 estão entre os seus favoritos. Aqui, as percentagens também são claras: por exemplo, as mulheres seguram um Mercedes Classe E 46 % menos do que o habitual, enquanto a proporção de condutores do sexo masculino está 25 % acima da média.
O estudo também diz que, à medida que o tamanho e o status do veículo aumentam, o desequilíbrio entre os sexos também aumenta.
O estudo aponta para uma mudança geracional. Normalmente, eram os homens que se ocupavam da compra e do seguro do carro da família, mas cada vez mais mulheres jovens figuram como “donas” dos seus carros. Por isso mesmo, se fala cada vez menos de carros de homem e de carros de mulher.