Já se passou mais de um ano desde que a Volkswagen sinalizou a sua intenção de fazer um GTI elétrico.
O conceito ID. GTI Concept evoluirá para um modelo de produção em 2026 para o mercado europeu. Mas isso era apenas um desejo na altura. Hoje, a Volkswagen prova que a gasolina ainda tem muita vida. Para celebrar meio século de lenda, o Golf GTI Edition 50 chega com 325 CV, tornando-se o GTI de produção mais potente de sempre. A encomenda já começou na Alemanha
Entre os destaques, o motor 2.0 TSI turbo que agora desenvolve 325 CV e 420 Nm de binário, transmitida ao asfalto através da caixa automática DSG de sete relações.

O GTI Edition 50 chega também com uma suspensão rebaixada em 15 mm, jantes de 19 polegadas e o controlo de chassis adaptativo (DCC) de série. Os detalhes estéticos não passam despercebidos: espelhos e spoiler em preto, a faixa lateral em degradê que desvanece para o vermelho Tornado (uma das cinco cores disponíveis) e os logótipos ‘GTI 50’ que marcam a efeméride.
No interior, o ambiente é puro culto GTI. Os bancos ostentam o padrão axadrezado histórico, os cintos de segurança são vermelhos e o volante traz o emblema comemorativo.
Pack corta o peso e baixa os tempos
A Volkswagen sabe que os puristas vão querer mais. Para eles, há um Pacote Edition 50 GTI opcional. Este kit inclui jantes forjadas de 19 polegadas, pneus semi-slick, um sistema de escape em titânio e um chassis ainda 5 mm mais baixo.
O resultado? Uma redução de peso de cerca de 30 kg e uma afinação desportiva radical. Foi com este pacote que, no passado mês de abril, o piloto Benjamin Leuchter estabeleceu o recorde absoluto para um Golf de produção no inferno do Nürburgring Nordschleife: 7 minutos e 46,13 segundos. Um número que coloca este hatchback no patamar de superdesportivos.
Preço e Disponibilidade
A lenda tem um preço. Na Alemanha, o GTI Edition 50 tem um preço base de 54.540 euros. Quiser o pacote de performance que bateu o recorde, prepara-se para desembolsar mais 4.200 euros.
As primeiras unidades serão entregues aos clientes no primeiro trimestre de 2026, mas a produção arranca ainda este ano. Uma mensagem clara: a combustão ainda está longe de dizer o último adeus.
 
			
















