O Dacia Sandero, líder absoluto de vendas na Europa, receberá no outono um restyling que inclui uma grelha inspirada nos recentes Duster e Bigster, bem como um para-choques mais robusto.
Na mecânica, o atual 1.0 TCe dará lugar a um novo 1.2 de três cilindros com sistema micro-híbrido. Está ainda prevista a chegada de uma versão híbrida convencional, que aumentará a competitividade face a rivais como o Toyota Yaris ou o Renault Clio.
Paralelamente, a marca já desenvolve a quarta geração do Sandero, agendada para 2027. O modelo crescerá para cerca de 4,15 m, aproximando-se do futuro Renault Clio 6, com o qual partilhará plataforma. A oferta será dupla: versões a combustão e uma variante 100% elétrica, equipada com o motor de 95 CV e a bateria de 40 kWh do Renault 5, garantindo aproximadamente 300 km de autonomia.
O Sandero Stepway ganhará maior protagonismo. A partir de 2028, deixará de ser apenas uma versão elevada do Sandero para se tornar um SUV coupé urbano independente, ao estilo do Renault Captur, com versões térmicas e elétricas.
O Dacia Jogger, familiar de até sete lugares, também será atualizado em simultâneo. Receberá a nova grelha e para-choques do Sandero, mas a principal novidade estará na mecânica: poderá estrear o motor 1.8 híbrido de 155 CV do Bigster, substituindo o atual de 140 CV. Além disso, o novo 1.2 micro-híbrido deverá substituir progressivamente o 1.0 a gasolina e GLP Eco-G, garantindo maior eficiência e conformidade com as futuras normas europeias.
Já o Spring terá sucessor em 2027, mas com novo nome: Dacia Evader. Produzido na Europa (ao contrário do atual modelo chinês), partilhará a plataforma com o futuro Renault Twingo elétrico. Com preço previsto a partir dos 15 mil euros, promete ser um dos elétricos mais acessíveis do mercado.
Por fim, em 2026, a Dacia deverá lançar o C-Neo, um sedã compacto de três volumes com versão familiar, herdeiro espiritual do Logan. Posicionado no segmento C, será uma alternativa prática aos SUV e terá como principais rivais modelos como o Skoda Octavia.
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