A Ford, que apostou nos SUVs elétricos Explorer e Capri na Europa, enfrenta vendas abaixo do esperado.
Como resultado, o construtor tem planeado reduzir em 1.000 funcionários a força de trabalho da sua fábrica em Colónia ainda este ano. Somando-se às reduções anteriores, o total de cortes pode chegar a 7.600 postos de trabalho, face aos 20.000 empregados em 2010.
A marca pretende priorizar demissões voluntárias, oferecendo indemnizações e reformas parciais, mas não descarta cortes forçados caso o objetivo não seja atingido. Os motivos incluem uma reduzida procura por veículos elétricos, infraestrutura de carregamento limitada e redução de incentivos governamentais em alguns países.
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A fábrica de Colónia, adaptada para produção de elétricos com investimento de 2 mil milhões de euros, poderá operar com apenas um turno, reduzindo custos fixos. Alguns analistas consideram a situação da Ford na Europa crítica e sugerem o lançamento de modelos elétricos mais acessíveis.
As instalações espanholas de Almussafes, que produzem o Kuga, não serão afetadas por estas medidas, e futuros modelos multienergéticos estão a ser planeados para a fábrica.
