A Volvo vai continuara a apostar em modelos híbridos plug-in até ao final de 2030, deixando assim para mais tarde os planos para ser uma marca totalmente elétrica.
Håkan Samuelsson, CEO da Volvo, que regressou à marca sueca aposta um período de afastamento para suceder a Jim Rowan, já confirmou que a Volvo precisa de continuar a vender veículos com motor a combustão até o final da década para se adaptar melhor à procura global.
“Precisamos de uma segunda geração de híbridos plug-in para nos mantermos competitivos até o final de 2030. Os clientes devem decidir por si quando estiverem prontos para a transição completa para motores elétricos. Isso não pode ser imposto”, disse Håkan Samuelsson à “Automotive News Europe”.
Para responder à transição mais lenta do que o esperado para a mobilidade 100% elétrica, a Volvo quer estender a vida útil dos seus atuais híbridos plug-in. Além disso, Samuelsson também deseja que a marca reforce a sua aposta em modelos com extensor de autonomia, caso do novo Volvo XC70, que podem percorrer mais de 200 quilómetros apenas com energia elétrica.
No entanto, o CEO da Volvo confirmou que o XC70 não deverá chegar tão cedo ao mercado europeu, já que o modelo foi desenvolvido para o mercado chinês e segundo Håkan Samuelsson “o seu sistema de infoentretenimento não pode ser simplesmente reaproveitado da versão chinesa. Além disso, o modelo precisa atender aos padrões europeus de emissões e segurança”.
Apesar disso, a Volvo está determinada em lançar o XC70 na Europa o mais rápido possível de forma que o modelo venha a ocupar um lugar de referência entre os SUVs premium com extensor de autonomia no mercado europeu.














