Em França, surge uma proposta que pode revolucionar a forma como se tira a carta: uma licença específica apenas para carros elétricos, mais rápida e barata. A ideia partiu da União Francesa de Eletricidade (UFE), que defende que os veículos elétricos, por serem mais simples de conduzir, não precisam da mesma formação longa dos tradicionais.
A formação proposta seria de apenas 13 horas práticas, uma redução significativa face às 20 horas mínimas em França ou às 32 horas em Portugal. Menos tempo significa custo mais baixo, um fator atrativo num mercado onde a carta pode superar os 1.800 euros. O curso incluiria conteúdos especializados em autonomia, carregamento e condução ecológica.
Prós: A medida seria um forte incentivo para a transição verde, formando condutores especializados e oferecendo às escolas de condução uma oportunidade de modernizar as suas frotas com apoios financeiros.
Contras: A grande limitação é óbvia: quem tirasse esta carta ficaria impedido de conduzir carros a gasolina ou diesel, a maioria do parque atual. A segurança de uma formação tão reduzida também levanta debates.
A proposta, ainda em discussão, segue a lógica da já existente carta para caixas automáticas e poderá inspirar outros países europeus a repensarem as regras de acesso à mobilidade sustentável.















