O BMW iX3 é o pioneiro de uma nova era para a marca bávara, um veículo cuja alma é definida por software. Uma verdadeira teia tecnológica. E no coração desta revolução silenciosa encontram-se quatro módulos de processador de última geração, os “supercérebros” da BMW.
Cada um destes cérebros assume uma função crítica: o “Heart of Joy” comanda o comportamento dinâmico, integrando motor, travões, recuperação de energia e direção com uma velocidade de processamento dez vezes superior. Um segundo módulo é dedicado aos sistemas de assistência à condução, um terceiro gere o entretenimento e multimédia, e o último é responsável pelo conforto a bordo.
Esta arquitetura computacional revolucionária traz benefícios tangíveis: uma redução de 30% no peso dos sistemas eletrónicos e a eliminação de impressionantes 600 metros de cabos face à geração anterior.
Mas, e um carro atual, quantos cabos tem?
Um automóvel moderno é uma autêntica teia tecnológica, transportando em média entre 1.5 a 3 quilómetros de fios. Nos casos mais extremos — veículos de luxo ou elétricos repletos de tecnologia —, esta rede pode ultrapassar os 5 km de extensão, o equivalente a 50 campos de futebol alinhados!
O que justifica esta complexidade?
A resposta está na miríade de sistemas que exigem comunicação:
Segurança: Airbags, ABS, controlo de estabilidade (ESC) e sensores de colisão.
Conforto e Entretenimento: Rádio, ecrãs multimédia, GPS, sistemas de som premium, bancos com memória e climatização inteligente.
Propulsão e Iluminação: Sensores e atuadores do motor, faróis LED adaptativos e iluminação ambiente.
Conetividade e Condução Autónoma: Bluetooth, Wi-Fi, sistemas de chave sem contacto, câmaras de vigilância, radares e sensores de estacionamento.














