Engenheiros suíços da Synhelion desafiaram a era elétrica ao abastecer um clássico Audi Sport quattro (1985) com “gasolina solar” — feita apenas de água, CO₂ e luz concentrada do sol.
A inovação, longe de ser ficção, já roda em escala industrial na fábrica DAWN, na Alemanha, sem obrigar a modificar motores tradicionais.
Como funciona?
Espelhos inteligentes direcionam raios solares para uma torre, gerando calor extremo (mais de 2.700°F!). Esse calor transforma água e biomassa em gás sintético, convertido depois em gasolina líquida.
A vantagem? Armazenamento térmico permite produção 24h/dia, sem depender de baterias ou metais raros.
Custo e concorrência:
Enquanto a Synhelion promete gasolina a €0,50/litro em larga escala, rivais como a Porsche enfrentam desafios: seu e-fuel custou US$ 55/litro em testes (com meta de US$ 2).
A diferença? Os suíços usam calor solar direto; outros dependem de eletricidade renovável para hidrogênio.
Desafios:
Apesar do feito, a produção atual é simbólica (milhares de litros/ano). Para se tornar uma alternativa real nas bombas, precisaria de escala global e políticas de apoio. Mas a verdade é que o conceito já acende esperança: em 2026, a Fórmula 1 adotará combustíveis sintéticos, mantendo viva a emoção do ronco dos motores — agora alimentados por sol.
Fonte: Synhelion