O modelo de entrada da marca checa, atualmente na sua quarta geração, é o segundo mais vendido da marca depois do Octavia e um verdadeiro pilar dentro da sua gama.
A unidade número cinco milhões saiu da linha de montagem na fábrica principal de Mladá Boleslav, na República Checa. Desde a sua estreia há mais de duas décadas, o Fabia tem-se destacado pelo seu espaço, excelente relação qualidade-preço e caráter prático.
A quarta geração, em produção desde 2021 na plataforma MQB A0, incorpora tecnologias como estacionamento automático, Travel Assist 2.0 e vários assistentes de segurança.
Primeira geração (1999-2007): Foi apresentado no Salão de Frankfurt de 1999 como sucessor do Felicia. Montado sobre a plataforma PQ24 do Grupo Volkswagen, oferecia várias variantes de carroçaria e motorizações e, em 2003, ganhou uma versão desportiva RS com o famoso e tão na moda na época motor 1.9 TDI, com 130 CV.
Segunda geração (2007-2014): Maior, com versão Scout e um RS de 180 CV (1.4 TSI com caixa automática DSG), foi apresentado no Salão de Genebra.
Terceira geração (2014-2022): Mais largo e baixo, introduziu tecnologias como o Front Assist, controlo de cruzeiro adaptativo e faróis Full LED após o restyling de 2018.
Quarta geração (2021-presente): ultrapassa os 4,1 metros de comprimento, ganha 50 litros de bagageira e assenta na plataforma MQB A0, com design assinado por Oliver Stefani.O Fabia tem sido crucial para a Škoda tanto a nível comercial como em competição, com versões como o Fabia Rally2, Rally2 evo e RS Rally2 a triunfar em etapas em todo o mundo.
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Em 2024, o Fabia foi o terceiro modelo mais vendido da marca, com 117.100 unidades entregues a nível global. A sua importância estratégica é tal que a Škoda confirma que continuará a fabricá-lo com motores de combustão modernos e eficientes para além de 2030. A eletrificação, com sensatez O Fabia, com cinco milhões de unidades vendidas, não representa apenas uma história de sucesso industrial, mas também o compromisso da Škoda em oferecer mobilidade acessível, eficiente e segura no coração do mercado europeu.
A Skoda continuará a fabricar versões a gasolina do Fabia para além de 2030, ano que parece estar marcado no calendário dos fabricantes como a data limite para abandonar os postos de abastecimento. E nós comemoramos, porque sem um motor a gasolina, o Skoda Fabia provavelmente perderia o seu encanto, que reside no equilíbrio em todos os aspetos, desde a usabilidade até ao preço de aquisição. Será a forma de o Skoda Fabia continuar a ser um dos veículos urbanos mais recomendados do mercado.