Em 2025 assinalam-se 25 anos do lançamento do Audi A2, um modelo que, apesar de ter dividido opiniões na época, marcou um ponto de viragem no segmento dos compactos premium — ainda que muitos o classificassem como minimonovolume.
Com a sua carroçaria em alumínio e um claro foco na eficiência, o A2 estava claramente adiantado ao seu tempo. Revelado no Salão de Frankfurt de 1999, tornou-se o primeiro automóvel compacto produzido inteiramente em alumínio. A estrutura pesava apenas 153 kg e, com um design cuidadosamente otimizado em túnel de vento, oferecia um interior surpreendentemente espaçoso dentro de dimensões contidas (3,83 m de comprimento e 1,67 m de largura).
A versão mais inovadora surgiu em 2001: o Audi A2 1.2 TDI. Com um consumo homologado de apenas 2,99 l/100 km (ciclo NEDC), foi o primeiro automóvel de quatro portas capaz de percorrer 100 km com apenas 3 litros de combustível. Equipado com 61 cv, 855 kg de peso e um coeficiente aerodinâmico de 0,25 Cx, antecipou-se em décadas ao debate atual sobre mobilidade sustentável.
Entre 2000 e 2005, o A2 foi comercializado com duas motorizações a gasolina (1.4 de 75 CV e 1.6 FSI de 110 CV) e três a gasóleo (1.4 TDI de 75 e 90 CV, além do 1.2 TDI). No total, foram produzidas 176.377 unidades.
Apesar de não ter alcançado o sucesso comercial esperado, o Audi A2 conquistou, com o tempo, o estatuto de clássico moderno. Hoje continua a ser apreciado pelos seus proprietários pela fiabilidade, eficiência e design distinto, que ainda se destaca nas estradas.
Um quarto de século depois, o A2 permanece como um símbolo de inovação e ousadia da Audi. E tudo indica que a marca de Ingolstadt poderá recuperar esta designação para o futuro substituto do A1 e do Q2.
