Felizmente ainda há marcas a tentar capitalizar a nostalgia pelos carros desportivos analógicos.
Neste caso é um pequeno construtor como a Garagisti & Co a desvendar o GP1, um modelo de inspiração italiana produzido no Reino Unido e que revela linhas inspiradas no Lancia HF Stratos Zero de 1970. A secção dianteira é um pouco mais genérica, mas a traseira, com os seus farolins redondos, difusor e quatro tubos de escape alinhados, é particularmente elegante.
Debaixo da carroçaria encontramos um motor V12 montado em posição central traseira e trata-se de um bloco de 6,6 litros específico para este GP1 que e produzido pela Italtécnica. É atmosférico, logo não tem turbo, compressor ou ajuda elétrica para chegar aos 800 CV e galgar regime até às 9000 rpm. Esta potência é levada até às rodas traseiras a partir de uma caixa de velocidades manual.
O tablier do Garagisti & Co GP1 é de uma elegância surpreendente, com um painel de instrumentos que lembra o do Porsche Carrera GT da época. O punho da caixa de velocidades surge elevado, quase ao lado do volante. Praticamente não há ecrãs, o condutor dispõe de um painel de instrumentos que exibe as informações essenciais e é basicamente tudo.
O preço pedido de 2,83 milhões de euros (sem impostos) é um pouco ambicioso, mesmo para um supercarro analógico que combina um motor V12 atmosférico, uma caixa de velocidades manual e uma arquitetura de propulsão pura.
A produção será limitada a 25 unidades, mas ainda não se sabe quando o primeiro deles poderá ser colocado em circulação. O GP1 deverá fazer a sua primeira aparição pública na Monterey Car Week, na Califórnia.