A União Europeia pode ter flexibilizado as suas regras relativas à venda de carros novos a gasolina/diesel, mas ainda será difícil para os fabricantes de automóveis manterem os motores a combustão vivos.
Isso frustra a CEO da Ineos Automotive, Lynn Calder, que afirma que a indústria deve ouvir o pedido dos clientes e não políticas impostas de cima para baixo que promovem a eletrificação total. A Ineos quer dar aos clientes uma escolha — não apenas veículos elétricos.
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Disse à Top Gear que os híbridos são populares, mas “a política está a definir o que as pessoas devem comprar, e as pessoas não querem isso”, embora acredite que a eletrificação “sempre terá o seu lugar”. Essas políticas são significativamente mais difíceis para operações automóveis menores, como a Ineos. Mas a empresa está a adotar a nova tecnologia.
Há mais de um ano, a Ineos revelou o Fusilier, um veículo elétrico com opção de extensão de autonomia. O projeto está atualmente em pausa, de acordo com Calder. Se chegar ao mercado em 2027 ou 2028, a Ineos poderá não conseguir vendê-lo por tempo suficiente para justificar a sua produção.
Calder também acredita que a UE irá prolongar a possibilidade de continuar a vender veículos com emissões baixas para além do prazo. A UE flexibilizou a formulação relativa à proibição dos veículos a combustão, afirmando que pretende veículos com emissões nulas, o que deixa a porta aberta a combustíveis neutros em carbono, como o hidrogénio ou os combustíveis sintéticos. Ela afirmou que o objetivo deve ser a redução das emissões e não a imposição de veículos com emissões nulas.