Enquanto os sete finalistas ao cobiçado prémio de Carro do Ano 2026 brilham nos holofotes, a história por trás da eleição é contada através das ausências. Esta é a lista dos grandes derrotados — os modelos que, pelas mais variadas razões, não conseguiram convencer o júri e, para a revista Carros & Motores representam as exclusões mais sonoras do ano:
1. Nissan LEAF: O peso do legado não foi suficiente
Talvez a maior deceção desta shortlist. A nova geração do Nissan LEAF chegou ao mercado envolta no legado do modelo que foi pioneiro na democratização dos elétricos. A marca japonesa depositava grandes esperanças na sua evolução técnica e design renovado para 2026. A sua eliminação nas fases iniciais é um sinal claro de que, num mercado agora saturado de EVs, o passado glorioso não garante um lugar na final.
2. Hyundai Ioniq 9: A falha do estandarte tecnológico
Se há um modelo que encapsula a ambição da Hyundai no segmento premium dos elétricos, é o Ioniq 9.
Como o maior e mais tecnológico SUV da família Ioniq, era visto como um forte candidato ao Carro do Ano. A sua ausência entre os finalistas é um golpe estratégico para a marca e prova que, por vezes, mesmo os produtos mais evoluídos não ressoam como esperado junto do júri internacional.
3. Citroën C3 Aircross: O campeão nacional que não conquistou a Europa
Esta é talvez a exclusão mais irónica. O Citroën C3 Aircross, que é a versão mais versátil do C3 de cinco lugares que recentemente arrebatou o galardão de Carro do Ano em Portugal, viu a sua campanha europeia terminar precocemente. A sua receita de versatilidade, conforto e preço acessível conquistou o mercado nacional, mas não foi suficiente para passar o crivo do júri do COTY.

4. O elefante na sala: a ausência total das marcas chinesas
Numa altura de ofensiva histórica dos fabricantes chineses no mercado europeu, a lista final é um murro no estômago da sua ambição. Não há um único modelo de uma marca chinesa entre os sete finalistas. Esta exclusão em bloco envia uma mensagem poderosa: apesar do investimento massivo e de produtos competitivos, as marcas da China ainda não conseguiram conquistar a legitimidade e o reconhecimento institucional que o prémio Carro do Ano Europeu representa.
Os candidatos ao título mais prestigiado do Velho Continente são: Renault 4, Kia EV4, Mercedes-Benz CLA, Dacia Bigster, Fiat Grande Panda, Citroen C5 Aircross e Skoda Elroq. Só um não tem o formato SUV/crossover da moda.
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