Após uma década de litígio judicial, o Cavalo Empinado triunfou: o Tribunal Geral da União Europeia (TGUE) confirmou definitivamente os direitos da Ferrari sobre o icónico nome “Testarossa”, revertendo decisões anteriores. Este veredito histórico, que ecoa nas capitais automóveis da Europa estabelece um precedente crucial para marcas heritage – incluindo as que circulam nas estradas portuguesas.
A disputa começou em 2017, quando uma empresa de brinquedos alemã contestou a Ferrari, alegando que o desuso do nome por 5 anos (após o fim da produção em 1996) o tornava “domínio público”. A UE inicialmente concordou, mas a montadora apelou, argumentando que mantinha viva a marca através de: certificados de autenticidade para modelos originais, a venda de peças de reposição e réplicas oficiais e até relançamentos e merchandising (como a edição especial “Testarossa” de 2021).
O TGUE aceitou: “Estas ações constituem uso genuíno da marca”, declarou o tribunal, enterrando a ameaça de usurpação.
O Futuro da “Lenda Ruiva”
Rumores sugerem que a Ferrari poderá relançar o nome em um limited edition baseado no Roma Spider, ou numa linha de merchandising premium. Enquanto isso, o veredicto assegura: nenhuma “Testarossa” em estradas nacionais – das serras algarvias às avenidas de Lisboa – perderá sua identidade italiana.
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