Sob pena de ter de pagar 95 euros por cada carro e por grama de CO2 acima do estipulado pelas regras de emissões da União Europeia (UE), a Mazda anunciou que se uniu com a Changan para reunir créditos de carbono e ajudar a evitar multas por emissões de carbono.
Segundo um documento da UE, citado pela “Reuters”, são vários os construtores europeus do setor automóvel tradicional que enfrentam potenciais multas da União Europeia, já que a sua transição para a mobilidade elétrica tem sido mais lenta do que o esperado.
No entanto, as marcas com menos participação nas vendas de veículos 100% elétricos podem “partilhar” as suas emissões com as líderes do segmento, comprando créditos e reduzindo assim as suas médias gerais de emissões.
Recorde-se que as multas da UE, segundo as empresas do setor automóvel, podem totalizar 15 mil milhões de euros, e estavam previstas serem aplicadas aos níveis de emissões de carbono de 2025, já que este ano estava previsto que as emissões globais da Europa teriam de baixar de 106,6 gramas de CO2 por quilómetro percorrido para 93,6 gramas, e os fabricantes de automóveis individualmente tinham objetivos específicos para atingir.
No entanto, em março, a Comissão Europeia cedeu à pressão dos fabricantes de automóveis e permitiu que decisão fosse tomada pela base nas emissões médias ao longo do biénio 2025-2027.
Desta forma, o acordo entre a Mazda e Changan é válido para 2025 e as duas marcas já fizeram saber que está aberto a outros fabricantes até o final de novembro.
Para a Mazda este é a segunda “pole” de que faz parte, após ter anunciado que integrou um agrupamento que inclui a Stellantis, Ford, Toyota, Subaru e a Leapmotor em torno da norte-americana Tesla.















