Em Portugal, os bons carros ainda são aqueles que sobrevivem a estradas sinuosas, verões quentes e invernos húmidos – sem desistir aos 300.000 km.
Selecionamos 10 modelos lendários pela sua resistência quase indestrutível, muitos deles ainda nas nossas estradas décadas depois do lançamento. São tanques de guerra sobre rodas!
Toyota Hilux (2.4/3.0 D4-D)
Porquê? O “indestrutível”, como ficou imortalizado pelos cómicos apresentadores do programa «Top Gear», sobreviveu a vulcões e marés. Em Portugal, é rei nas tarefas laborais e no campo. Motores Diesel à prova de tempo, suspensão robusta e caixa manual simples.
Volvo 240 (Diesel)
Porquê? Os “tijolos” suecos dos anos 80/90 ainda rodam, com mecânica simples e chassis inquebrável. Muitos ultrapassam 500.000 km com manutenção básica.
Mercedes-Benz W123 (200D/300D)
Porquê? O “Panzer” alemão: motores OM617, dos Diesel lendários pela longevidade.
Curiosidade: Há exemplares em Portugal com 1 milhão de km!
Toyota Land Cruiser (J70/J80)
Porquê? Carros de exploradores e de quem trabalha no campo, uma máquina imparável, que se tornou também num ícone de estilo alternativo. Caixa redutora e tração integral quase indestrutíveis.
Honda Civic (1.4/1.6 VTEC dos anos 90)
Porquê? Motores a gasolina que aguentam abusos e falta de óleo como estes não há. Muitos ainda em estradas portuguesas.
Peugeot 205 Diesel (1.8D)
Porquê? Simples, económico e com peças baratíssimas. O “selvagem” das estradas nacionais.
Subaru Outback (2.5 Boxer)
Porquê? Tração integral + motor boxer robusto. Popular nas terras a norte pela resistência à humidade.
Volkswagen Golf TDI (1.9 ALH)
Porquê? O Diesel “milhões” da VW. Consome pouco e dura uma vida (mesmo com pouca manutenção).
Mitsubishi Pajero (2.5/3.2 DI-D)
Porquê? Rival do Land Cruiser, mas mais acessível.
Fiat Panda (1.1 Fire dos anos 2000)
Porquê? Pequeno, leve e com mecânica quase indestrutível. O “urso” das cidades portuguesas.
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