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Chama-se La Rose Noire e é o primeiro de quatro Rolls-Royce Droptail muito exclusivos para outros tantos milionários adeptos do luxo em grande estilo.

Revelado em Pebble Beach no último fim de semana, durante o Monterey Car Week, é a mais recente criação da divisão Coachbuild da insígnia britânica. A inspirar o roadster está a flor francesa Black Baccara, numa homenagem ao amor cativante e misteriosa.
A pintura única True Love Red e Dark Mystery foi projetada para parecer quase preta à sombra, para depois revelar-se num brilhante vermelho perlado sob os raios do sol.

Se as suas linhas o identificam de imediato como um Rolls-Royce, há pequenas alterações que distinguem este Droptail dos seus pares. Com 5,3 metros de comprimento, a frente algo convencional adopta uma enorme grelha cromada decorada por faróis LED ultra-finos.
O perfil é definido pelas formas angulosas e pontiagudas que se erguem atrás das portas, indicando que se trata de um carro estritamente de dois lugares. O desenho muito fluido das laterais termina numa traseira inédita sublinhada por uma asa nada discreta que reforça atrás a força descendente a alta velocidade.

A capota rígida em fibra de carbono foi projetada para dar ao Droptail duas personalidades distintas. Sem tejadilho, o roadster assume formas muito fluidas, transformando-se num fantástico coupé com ele erguido.

A ele soma-se um vidro electrocrómico que altera o nível de luminosidade no habitáculo com o simples toque num botão. O ambiente a bordo transpira uma exclusividade minimalista ou não tivesse o Droptail sido trabalhado ao longo dos últimos dois anos.
Os artesãos trabalharam num intrincado padrão de pétalas de rosa para o tablier, elaborado a partir de 1.600 peças folheadas em madeira preta.
Há vista só estão três botões à frente, para além dos comandos do sistema de climatização e do rádio, com o ecrã multimédia escondido atrás de uma capa.

Todavia, sob o apoio lateral para os braços estão “escondidos” os outros recursos tácteis que são libertados quando ele é recuado. E os bancos estofados em pele vermelha True Love e Dark Mystery adicionam um toque suplementar de paixão. Ao centro do tablier, distingue-se um relógio personalizado da Audemars Piguet, com pormenores em vermelho para não destoar no habitáculo. O cronógrafo pode ser retirado do tabliê e usado como um luxuoso relógio de pulso pelo condutor.

Os proprietários desta obra de arte sobre rodas também optaram por uma caixa exclusiva para guardar uma garrafa de champanhe para saborear ao pôr-do-sol.
Sob o capô pintado a negro está o clássico V12 biturbo de 6.75 litros mas agora com 840 Nm e mais de 600 CV. Tais números permitem-lhe acelerar dos zero aos 100 km/hora em apenas cinco segundos, com a velocidade máxima a ser limitada aos 250 km/h.

Ricardo Carvalho

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