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O desejo por hipercarros eléctricos está a diminuir. O diretor executivo da Rimac, Mate Rimac, afirmou esta semana que os compradores da gama alta do mercado querem diferenciar-se à medida que os veículos elétricos se tornam populares.

Querem motores de combustão e uma sensação analógica, não o que as massas compram. Mate observou durante o Financial Times Future of the Car Summit desta semana que muita coisa mudou desde que a Rimac começou a desenvolver o Nevera por volta de 2017. Embora as vendas de veículos elétricos estejam a abrandar, os consumidores de todo o mundo têm acesso a opções muito mais acessíveis do que há alguns anos.


Os governos impuseram regulamentos rigorosos para estimular a adoção de veículos elétricos e vários fabricantes de automóveis já se comprometeram a vender apenas veículos elétricos até uma data específica. Mas alguns estão dispostos a alterar esses planos. Essas forças estão a “empurrar-nos coisas que não queremos” e as pessoas estão “um pouco repelidas por isso”, disse Mate, levando a um declínio na procura de VEs topo de gama que está a afetar a sua marca.

O hipercarro Nevera ainda está à venda. A empresa já entregou mais de 50 carros aos clientes, mas tinha planos para produzir 150 no total. A queda da procura e uma mudança nas tendências de consumo significam que o sucessor do Nevera poderá ter alguma forma de motor de combustão, sugere Rimac. “A Rimac não é exclusivamente elétrica; está a fazer o que é mais excitante na altura”, afirmou.

Um EV puro não vai funcionar, mas um híbrido potente pode, o que pode ser uma das razões pelas quais o sucessor do Bugatti Chiron está recebendo aquele motor híbrido V-16 selvagem. Mate revelou em 2022 que, dois anos antes de se fundir com a Bugatti, a Rimac já tinha começado a desenvolver um motor de combustão.

 

 

Ricardo Carvalho

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