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Vidro traseiro para quê? Esta marca acha que não fazem falta num carro

A Polestar acredita que os vidros traseiros são dispensáveis nos carros. Mas faria mais sentido se as câmaras de marcha-atrás, ao menos, funcionassem…

A marca de carros elétricos do grupo Geely está a lidar com uma série de problemas nos seus sistemas de câmaras traseiras, levantando questões sobre a sua ousada aposta em eliminar os vidros traseiros em alguns modelos. A marca acaba de anunciar um novo recall que afeta 27.816 unidades do Polestar 2, devido a falhas que deixam as câmaras inoperacionais, mostrando a mensagem “câmara temporariamente indisponível”.

Com o Polestar 4, um SUV coupé que simplesmente não tem vidro traseiro, a justificação da marca foi que, com uma câmara traseira de alta resolução e um espelho digital integrado no sistema de infoentretenimento, os condutores teriam melhor visibilidade do que com um vidro tradicional. No entanto, os recentes problemas com as câmaras do Polestar 2 estão a levantar dúvidas sobre esta decisão.

Recall por falhas recorrentes
O recall atual deve-se a um erro de sincronização entre a câmara de estacionamento (PAC) e o sistema de infoentretenimento, fazendo com que a imagem traseira não seja exibida ao engatar a marcha-atrás.

Curiosamente, este já é o segundo recall relacionado com câmaras em pouco mais de um mês – em junho de 2024, a Polestar teve de atualizar o software de quase 26.000 veículos, mas a correção não resolveu totalmente o problema.

O mais preocupante é que, ao contrário do Polestar 2 (que ainda tem um vidro traseiro), o Polestar 4 e o futuro Polestar 5 não têm qualquer janela traseira. Se a câmara falhar, os condutores ficam sem qualquer visibilidade para trás, o que pode representar um risco de segurança.

A berlina coupé 2 foi renovada para 2025 e traz consigo várias novidades em termos de tecnologia.

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