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Tal como acontece com o Macan a gasolina, a Porsche está a retirar o Boxster e o Cayman antes do previsto porque os dois carros não cumprem os novos regulamentos de cibersegurança.

As novas leis de cibersegurança da Europa entram em vigor em julho de 2024, altura em que a Porsche deixará de poder registar os automóveis na UE. Mas, por enquanto, os dois modelos continuarão a ser comercializados noutros mercados.
A Porsche confirmou que o coupé e o descapotável foram descontinuados na UE. Mas há algumas exceções. Os modelos Cayman GT4 RS e Boxster RS Spyder estão isentos da regra, dada a sua produção limitada.

A questão tem origem na arquitetura elétrica utilizada pelo Boxster e pelo Cayman, que não cumprem os regulamentos futuros. A adaptação dos automóveis para cumprir a nova lei custaria à Porsche cerca de metade do orçamento utilizado para um modelo totalmente novo, o que não é financeiramente viável.

O Boxster/Cayman de quarta geração é um produto relativamente antigo, estreado em 2016 com a designação interna “982”. O Macan de primeira geração é ainda mais antigo, considerando que está no mercado desde 2014. É improvável que a retirada do 718 da UE faça uma grande mossa nas vendas da Porsche, mas o Macan sempre foi um automóvel mais vendável. Globalmente, o crossover acumulou 87,355 vendas em 2023, ou mais de quatro vezes em comparação com a gama 718.

A próxima geração do 718 será puramente elétrica quando for colocada à venda em 2025. A chegada do EV não significará o fim dos atuais modelos a gasolina, uma vez que os dois coexistirão pacificamente durante um período de tempo não especificado.
Embora o 718 já não esteja disponível para configuração nos mercados da UE, ainda é possível comprar um Boxster ou um Cayman novinho em folha, escolhendo o que estiver disponível em stock.

Ricardo Carvalho

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