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Stress Térmico: A guerra secreta do seu carro contra o calor

calor

stress térmico em baterias de iões de lítio constitui um desafio crítico para veículos elétricos (VE) durante períodos de calor extremo em Portugal. Quando as temperaturas ambientais superam os 40°C — comum no Alentejo, Algarve ou em ondas de calor urbanas —, os componentes electroquímicos das baterias sofrem alterações estruturais mensuráveis.

Mecanismos Técnicos do Stress Térmico

  1. Degradação Acelerada do Eletrólito:
    O líquido condutor (LiPF₆) decompõe-se acima de 45°C, gerando gases tóxicos (CO₂, HF) e aumentando a resistência interna. Estudos do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) confirmam perdas de até 15% da capacidade anual em condições térmicas adversas.

  2. Expansão Diferencial dos Eletrodos:
    O ânodo (grafite) e o cátodo (NMC, LFP) dilatam-se a taxas distintas, provocando micro-fissuras na arquitetura celular. Este fenómeno reduz a densidade energética e acelera a fadiga de materiais.

  3. Aumento da Autodescarga:
    A 50°C, a perda passiva de carga atinge 3-5% ao dia, comprometendo a autonomia dos VE — crucial para percursos longos (ex: Lisboa-Porto sob calor extremo).

Soluções Validadas pela Indústria

Dados Relevantes para o Mercado Português

Conclusão Técnica

stress térmico não é uma falha, mas uma variável física gestionável. Fabricantes e infraestruturas em Portugal já integram protocolos de mitigação, desde sensores IR em baterias até algoritmos preditivos nos BMS. Para o utilizador final, a premissa é clara: estacionar à sombra e limitar cargas rápidas acima de 35°C são medidas decisivas para a longevidade do sistema.

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