Calma, o Porsche Taycan continua a ser um ícone de engenharia, um desportivo elétrico com um chassis e uma dinâmica de condução de referência. No entanto, a Xiaomi oferece uma performance que rivaliza ou supera a do alemão, empacotada numa cápsula tecnológica futurista e com uma autonomia generosa, tudo por uma fração do preço.
A “dor de cabeça” para a Porsche não é, portanto, que o SU7 seja inerentemente “melhor”. A dor de cabeça é que o Xiaomi, um novo player, conseguiu redefinir radicalmente as expetativas do que um elétrico de alta performance deve custar.
Dor de cabeça #1: Performance de topo por uma fração do preço
O argumento mais impactante do Xiaomi SU7 é, sem dúvida, o seu preço em relação ao que oferece em performance. A versão mais radical, a SU7 Ultra, com um sistema tri-motor, produz 1.527 CV contra os “apenas” 1.034 CV do Porsche Taycan Turbo GT
A Xiaomi afirma que o SU7 Ultra acelera dos 0 aos 100 km/h em 1,98 segundos , um valor que rivaliza ou até supera o do Taycan Turbo GT (2,2 segundos) .
O preço? Aqui reside o choque de realidades. Enquanto o Porsche Taycan Turbo GT parte de cerca de cerca de 250.000 €, o Xiaomi SU7 Ultra está anunciado na China por aproximadamente $72.000 (cerca de 66.700 €). Isto significa que, no mercado chinês, o Ultra custa menos de um terço do seu rival direto.
Dor de cabeça #2: Uma abordagem tecnológica radical
Enquanto a Porsche se foca numa experiência de condução refinada e desportiva, o SU7 introduz o conceito do carro como o centro de um ecossistema digital inteligente, gerido pelo Xiaomi HyperOS, um sistema que integra perfeitamente o veículo com o universo de produtos Xiaomi – smartphones, dispositivos wearables como a Mi Band e até a domótica da casa . Isto permite um nível de conectividade e personalização que vai além do ecrã tátil convencional.
A Xiaomi também equipou o SU7 com o seu sistema Xiaomi Pilot, que oferece funções de assistência à condução. O sistema mais avançado, Xiaomi HAD, conta com processadores Nvidia Orin, LiDAR, radares e 16 funções de assistência, prometendo capacidades de condução semi-autónoma robustas .
