Estradas elétricas. Imagine que cada carro que passa na A2 ou no IC19 produz eletricidade para semáforos, câmaras ou até postos de carregamento. Parece ficção? Cientistas chineses já o tornaram realidade — e o custo é surpreendente.
Um carro em movimento é uma fonte de energia desperdiçada — calor, vibração, atrito. Mas e se esse atrito com as estradas pudesse ser convertido em eletricidade? É essa a aposta de investigadores do Beijing Institute of Nanoenergy and Nanosystems (BINN), que criaram um pavimento gerador de energia com eficiência recorde.
COMO FUNCIONA A TECNOLOGIA?
O sistema, baptizado RTE Harvester, funciona como um “coletor de fricção”: Materiais inteligentes sob o asfalto captam a energia do atrito dos pneus; e cada impacto de pneu gera 16,4 miliwatts (suficiente para acender 3 lâmpadas LED). A eletricidade é armazenada ou usada no local para infraestruturas urbanas. “É como transformar cada automóvel numa mini-central elétrica móvel”, explica o engenheiro Lu Wei, coautor do projeto.
O MELHOR DAS ESTRADAS ELÉTRICAS
O melhor? O custo. Segundo os responsáveis técnicos, cada m² custará cerca de 65 €, sendo que bastaria substituir segmentos de 50 metros em zonas críticas (ex: saídas de AE, rotundas).
A escalabilidade é a chave: não exige remodelação total das infraestruturas. Basta substituir segmentos pontuais por pavimento RTE, gerando energia local para bairros.
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