A Stellantis surpreendeu muitos entusiastas do automóvel com o novo Opel Frontera, cuja versão base não inclui qualquer ecrã de infoentretenimento, algo que gerou debate nas redes sociais.
Enquanto a maioria dos fabricantes aposta em painéis digitais cada vez maiores, o Frontera Edition segue uma filosofia oposta: simplicidade e contenção de custos. Apesar de possuir um painel de instrumentos digital de 10 polegadas, o local onde normalmente se encontraria um ecrã tátil foi substituído por um suporte para smartphone.
O sistema multimédia base é bastante simples — rádio, microfone para chamadas e comandos de voz, dois altifalantes frontais e ligação Bluetooth. O ar condicionado mantém controlos manuais e físicos, e há uma porta USB-C para carregamento rápido.
A ideia é simples: permitir que o smartphone do condutor substitua o ecrã do carro, reduzindo custos e mantendo os preços acessíveis. Além disso, esta solução agrada a quem prefere controlos físicos e uma interface mais direta, sem depender de sistemas complexos.
Esta tendência é especialmente comum na Ásia e na América do Sul, onde a simplicidade e o preço acessível são prioritários — ao contrário da China, onde predominam veículos com grandes ecrãs e tecnologia avançada.
Em suma, o novo Opel Frontera representa uma mudança de paradigma: nem todos os condutores procuram tecnologia exuberante — muitos valorizam antes a funcionalidade, economia e facilidade de utilização.