A Peugeot revelou o E-208 GTi na edição deste ano das 24 Horas de Le Mans, em França, trazendo o emblema GTI de volta à sua gama após seis anos de ausência e utilizando-o pela primeira vez num carro elétrico.
Tem o mesmo motor elétrico único que transmite 280 CV (206 kW) e 345 Nm às rodas dianteiras, embora a Peugeot afirme uma pequena vantagem em termos de desempenho, dizendo que o GTI atinge os 100 km/h em 5,7 segundos, em vez dos 5,9 segundos que o Alfa e o Abarth demoram.
Isto transforma este 208 elétrico, no GTI com a aceleração mais rápida de sempre. A autonomia anunciada é de 350 km. As velocidades de carregamento não são nada de especial, com a Peugeot a afirmar que um carregamento de 20-80% demora «menos de» 30 minutos.
Há mais vermelho nos guarda-lamas alongados, nas partes externas da grelha, nos faróis e nas pinças de travão de quatro pistões, que agarram discos de 355 mm. E a profusão do vermelho continua no interior, com iluminação ambiente e ecrãs digitais vermelhos (ambos podem ser alterados para outras cores), tapetes e cintos de segurança vermelhos, costuras vermelhas no painel de instrumentos e também nos bancos desportivos, cuja faixa vermelha central volta a fazer referência ao design dos bancos em pele e tecido do 205 1.9, enquanto o padrão em malha é uma homenagem aos bancos em tecido das versões 1.6.
Com todas estas referências ao melhor hot hatch de sempre da Peugeot, esperemos que a experiência de condução esteja à altura das expectativas quando o GTI for colocado à venda ainda este ano, provavelmente com um preço em torno dos 43 mil euros.
Além dos travões melhores, o pacote GTI inclui molas e amortecedores reajustados, uma nova barra estabilizadora traseira, pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 adequados para pista e assistência à direção reformulada, portanto, os sinais são bons.